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Por Álvaro Campos, Valor — São Paulo

Uma possível desaceleração da China — com consequente impacto nos preços das commodities — em meio ao surto de coronavírus se tornou o principal risco na visão de gestores de recursos da América Latina. Pequisa do Bank of America mostra que 56% dos entrevistados citaram esse risco como maior preocupação em fevereiro, ante um nível de 12% em janeiro.

“Os participantes da pesquisa não estão preocupados com o surto em si, mas, sim, com uma desaceleração da China e da demanda por commodities”, diz o relatório.

A segunda principal preocupação dos gestores é a eleição presidencial nos Estados Unidos, este ano, e, a terceira, os efeitos de um dólar forte.

Na pesquisa de janeiro, a principal preocupação dos gestores era a guerra comercial entre EUA e China, seguida de uma desaceleração da economia americana e do dólar forte.

Selic

A pesquisa do BofA também mostra que 85% dos gestores acreditam que o atual ciclo de cortes da Selic chegou ao fim, e 38% dos entrevistados veem o dólar entre R$ 4,01 e R$ 4,20 no fim deste ano.

Para 90% dos entrevistados, um crescimento abaixo de 1,5% do PIB este ano seria decepcionante. Na avaliação de 60% dos gestores ouvidos, o principal fator que faria o crescimento econômico brasileiro acelerar seria um retorno dos investimentos do setor privado.

Entre os gestores, 46% acreditam que a reforma tributária será aprovada este ano, ante um nível de 68% na pesquisa do mês anterior.

Além disso, 42% dos entrevistados planejam aumentar a alocação em ações nos próximos seis meses. Entre os setores nos quais os gestores latinos estão mais comprados (overweight) estão consumo discricionário (48%) e financeiro (33%). Para 37% dos entrevistados, o Ibovespa deve fechar 2020 entre 120 mil e 130 mil pontos.

A pesquisa do BofA ouviu 52 gestores, que administram, aproximadamente, US$ 103 bilhões, entre os dias 7 e 13 deste mês.

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